LIVROS E REVISTAS

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Casulo ao mar: tempo e solidão nos filmes de Marcelo Ikeda

Autores: Marcelo Ikeda e Arthur Gadelha

13 de setembro (sábado) • 18h30, noCine Brasília - Área de Convivência

O livro oferece um mergulho profundo na trajetória cinematográfica desse prolífico autor. Organizado pelo crítico Arthur Gadelha em conjunto com o próprio Marcelo Ikeda e publicado pela Editora Sulina, a obra reúne textos inéditos de diversos autores, como Rubens Fabricio Anzolin, Wesley Pereira de Castro, Humberto Silva, Diego Benevides, Ana Júlia Silvino, Geo Abreu, Érico Oliveira, David Terao e Michel Gutwilen. Além disso, republica ensaios de nomes como Carlos Alberto Mattos, Luiz Rosemberg Filho, Moacy Cirne, Fernando Mendonça, Daia Florios, Guilherme Sarmiento, Pedro Tavares e Mariana Souto, entre outros. A seção Diário de Bordo complementa o livro com um conjunto de reflexões escritas por Ikeda sobre seu próprio processo criativo. A capa, as ilustrações e o projeto gráfico do livro são da artista visual Juliana Siebra.

Viver o medo

Autores: Jean-Claude Bernardet e Sabina Anzuategui

14 de setembro (domingo) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

Escrito em parceria com Sabina Anzuategui, Viver o medo é o último livro de Jean-Claude Bernardet, um dos mais importantes críticos de cinema do país. Nesta novela, uma das várias de suas incursões pela ficção, os dois autores ficcionalizam as aventuras sexuais de um homem que, ao envelhecer, se percebe impotente.

O professor de cinema Thomas Tremblay é soropositivo, tem câncer de próstata e está cego. Para piorar, leva mais um golpe do destino: fica impotente depois de um tratamento para o tumor.

Esse problema não é exatamente novidade. A impotência sempre foi um medo — literal e metaforicamente — a pautar sua vida. Aos oitenta e sete anos, saudoso das tórridas experiências gozadas e pronto para enfim enfrentar a realidade, decide escrever suas memórias sexuais. Sozinho, porém, não consegue, e sua ex-aluna Milena lhe dá uma mãozinha nessa trama.

Em Viver o medo, Jean-Claude Bernardet e Sabina Anzuategui registram em detalhes cenas eróticas — em quitinetes, banheiros, hotéis — da juventude de Tremblay, em contraposição a momentos de fragilidade do cotidiano de um homem gay idoso para quem o sexo (consumado) há anos não faz mais parte da rotina.

Ao subverter a autoficção e criar uma espécie de metalivro das aventuras de Bernardet (e, por que não, também de Sabina), os autores chegam a esta história, uma “novela de memórias” sobre a impotência como metáfora da vida.

“Afinal, um homem é mais do que as circunstâncias fazem dele. É também o que ele faz — e como ele imagina e recria — suas próprias circunstâncias. E que bom que temos contadas histórias de vidas como a de Bernardet para que os gays de hoje e do futuro entendam, sem qualquer tipo de romantização e de autocomiseração, que é possível envelhecer mantendo o humor e o desejo no horizonte.” — Renan Quinalha

Imagens de uma busca de si

Autor: Márcio Andrade

15 de setembro (segunda-feira) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

Organizado por Márcio Andrade, realizador, pesquisador e educador multimídia, o livro é um convite à leitura, à escuta e à partilha. Ele reúne artigos, podcasts e vídeo-ensaios que refletem sobre as formas de contar a própria história, com textos, vozes e imagens de artistas e pesquisadores de diversas regiões do Brasil.

O livro mergulha em temas como documentário autobiográfico, autoetnografia, autoficção e ensaio, propondo um diálogo entre teoria e prática, entre pesquisa e criação.

Além disso, é, também, uma experiência multimídia e acessível: ao longo das páginas, QR Codes levam a conteúdos em podcast e vídeo, além de versões em aúdio, transcrições e legendas.

Cultura é Poder: Reflexões sobre o papel da cultura no processo emancipatório da sociedade brasileira

Autora: Jandira Feghali

16 de setembro (terça-feira) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

O livro de Jandira Feghali traz uma análise madura e consistente da formação cultural do Brasil. Ao expor uma visão integral da cultura, considera tanto suas dimensões antropológica e política quanto o potencial econômico desta que é uma de nossas principais riquezas. A autora se vale de sua atuação como parlamentar e de sua experiência como Secretária Municipal de Cultura na cidade do Rio de Janeiro para demonstrar que a gestão democrática e inclusiva da vida cultural pode se converter em um instrumento poderoso de transformação. Conduzidos por Jandira Feghali somos levados à importante compreensão de que Cultura é Poder!

MOVI – Mostra Brasiliense de Vídeo Independente

Autor: Moacir Macedo

17 de setembro (quarta-feira) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

A produção videográfica brasiliense independente é pouco conhecida e pela primeira vez é objeto de uma mostra exclusiva, e abrangente, que apresenta as suas diversas vertentes. A MOVI resgata obras realizadas desde a década de 1980 e muito importantes para a compreensão dos processos de produção e construção de narrativas audiovisuais não hegemônicas, trazendo a linguagem de criadores das regiões administrativas do DF, do Plano Piloto, de artistas de ambientes acadêmicos, bem como o sabor da invenção dos independentes, o nonsense de intervenções performáticas, da videoarte, da videodança, de videoclipes criativos e inovadores, dos documentários tradicionais aos alternativos, e ainda animações e peças experimentais.

Construímos nessa Mostra um mosaico histórico, movido por conceitos de uma nova história do audiovisual brasiliense, em que a diversidade e a riqueza dessa produção é o que nos impulsiona.

O catálogo da MOVI – Mostra de Vídeo Independente Brasiliense traz textos, imagens e fichas técnicas de 41 obras selecionadas por curadoria especializada, incluindo obras pioneiras de diretores candangos como José Eduardo Belmonte, Liloye Boubli, Alex Vidigal, Maria Maia, Cesar Mendes, Mauro Giuntini, André Luís da Cunha, entre outros.

O material é todo impresso em papel e acabamento de alta qualidade, e será distribuído gratuitamente ao público. As obras podem ser visualizadas em www.youtube.com/@videotecabrasilia. O projeto conta com apoio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura do GDF.

Revista Filme e Cultura

Organização: Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/MinC)

18 de setembro (quinta-feira) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

Em sua edição 65, a Revista Filme Cultura celebra a diversidade do cinema queer e LGBTQIA+ no cinema brasileiro. É um convite a pensar sobre formas de amar, de se expressar, de viver e de ser em suas múltiplas narrativas e representatividades.

A Revista Filme Cultura é uma realização do Ministério da Cultura, criada em 1966, com importante papel de divulgar, refletir, debater o cinema nacional, apresentando artigos sobre estética e técnica cinematográfica, ensaios, reportagens, depoimentos, entrevistas e legislação.

Clodo, Climério e Clésio: a Profissão do Sonho

Autores: Dea Barbosa e Severino Francisco

19 de setembro (sexta-feira) • 18h30, no Cine Brasília - Área de Convivência

Clodo, Climério e Clésio – A Profissão do Sonho é um mergulho na trajetória artística dos irmãos Ferreira, piauienses que agitaram a cena cultural de Brasília e da música popular brasileira. Escrito pelo jornalista Severino Francisco com pesquisa de Déa Barbosa, o livro conta com prefácio do cineasta Vladimir Carvalho (1935-2024) e reúne histórias desde as peladas na infância dos músicos em Teresina, até as parcerias que ganharam o país nas vozes de Fagner, Ednardo, Dominguinhos, Fernanda Takai, Nara Leão e muitos outros.

Cada um seguiu sua trilha: Clésio, o melodista da rua e do carnaval; Climério, o poeta do silêncio, que fez da palavra uma ponte com músicos de todo o Brasil; e Clodo, o tímido audaz, pesquisador, educador e autor de álbuns marcantes. Suas jornadas individuais se encontram no ponto comum da música como profissão do sonho.

Resgatando o legado dos irmãos, A Profissão do Sonho traz luz para os compositores, muitas vezes esquecidos por não estarem à frente dos holofotes, mas responsáveis pelas canções que atravessam gerações e permanecem vívidas nas lembranças dos brasileiros.

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