Filmes MOSTRA CALEIDOSCÓPIO

Após uma bem sucedida edição em 2018, a mostra Caleidoscópio está de volta ao programa do Festival de Brasília. A partir da constatação de que a numerosa produção de longas brasileiros não se esgota mais numa competição formada por apenas seis títulos, essa mostra competitiva, que concederá dois prêmios Candangos (Melhor Filme e Prêmio Especial do Júri), tem por conceito exibir filmes cujas constituições artísticas e autorais fortes levam os espectadores do Festival a explorar narrativas e temáticas através de caminhos inesperados e instigantes.

O título dessa mostra busca nos lembrar do que escreveu certa vez a professora Marina Gold sobre o caleidoscópio: “Lúdico, estético, cativante, sempre em movimento: assim é o caleidoscópio. (…) Hipnotizados, passamos, sem notar, horas a fio obtendo e perdendo, formando e transformando imagens luminosas. (…) Vamos olhar a vida como um caleidoscópio e não como um martelo de ferro. Aceitar a fragilidade que caracteriza tudo. Deixar que as coisas, mesmo as pequenas, nos deslumbrem. Aproveitar o êxtase de cada cena. Sorver, agradecidamente, o sagrado de cada gota.” Que assim seja!

Palimpsesto

Direção: André Di Franco e Felipe Canêdo
Minas Gerais, Ensaio, 63 minutos, 2024
Classificação indicativa Livre

2 de dezembro (segunda)
15h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho

Sinopse

Em junho de 2020, a coleção arqueológica do Museu de História Natural da UFMG foi acometida por um incêndio. Diante do resgate deste acervo, trabalho e vestígios provocam uma reflexão sobre fogo e memória.

Ficha Técnica

Direção: André Di Franco e Felipe Canêdo
Roteiro: Lara Passos, André Di Franco e Felipe Canêdo
Produção: André Di Franco, Samuel Quintero, Felipe Canêdo e Bárbara Ferreira
Direção de fotografia: André Di Franco
Direção de fotografia adicional: Fernanda Sena
Som direto: Maru Arturo dos Santos, Luiz Malta (Bola) e Felipe Canêdo
Direção de arte: Alonso Pafyeze Camargos (Pafy)
Assistência de direção: Luiz Malta (Bola)
Coordenação de produção: Bárbara Ferreira e Samuel Quintero
Pesquisa: Lara Passos, André Di Franco, Felipe Canêdo e Luiz Malta

Direção

André Di Franco

Cineasta, programador e educador brasileiro. É antropólogo de formação e possui uma pós-graduação na Elías Querejeta Zine Eskola, pela qual recebeu o apoio do Projeto Paradiso, onde também integra sua rede de talentos.

Felipe Canêdo

Diretor e roteirista de Belo Horizonte. É mestre em Audiovisual pela Universidade do Minho e graduado em jornalismo. Em 2017 dirigiu o curta-metragem Arara, ganhador de diversos prêmios e com estreia no festival É Tudo Verdade.

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Trópico de Leão

Direção: Luna Alkalay
São Paulo, Ficção, 100 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos

3 de dezembro (terça)
15h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho

Sinopse

A história, narrada em primeira pessoa pela cineasta Luna Alkalay, retrata sua experiência em um relacionamento abusivo com um homem 35 anos mais jovem. O filme explora o abuso psicológico, a manipulação e o impacto emocional desse relacionamento na vida da protagonista. Através de uma abordagem ensaística e poética, o filme se desenvolve em diferentes planos da realidade, misturando o tempo real, as memórias da protagonista e elementos míticos representados por 3 figuras feminina extraídas da mitologia, que funcionam como exemplos da mulher que só repete o que o homem lhe ordena (Eco), a que espera (Penélope) e a que se desespera (Medeia).

Ficha Técnica

Direção: Luna Alkalay
Roteiro: Luna Alkalay, Felipe Abramovictz e João Sabali
Produção executiva: Rama De Oliveira
Direção de arte: Ana Carla Steffen
Figurino: Ana Carla Steffen
Elenco principal: Luna Alkalay, Lucia Castello Branco,Nuno Leal Maia,Chris Maksud, Fabia Renata e Helena Ignez
Direção de fotografia: Jhonny Torres, Felipe Abramovictz e Eduardo De Andréa
Montagem: Rama De Oliveira
Trilha sonora original: André Luiz Oliveira
Som direto: Lia Camargo
Desenho de som e mixagem: Micael Guimarães, A3ps
Estúdio de mixagem: Ipê Amarelo Filmes
Coordenação de finalização: Luiz Méliga
Colorista: Isabela Moura

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Filhas da Noite

Direção: Henrique Arruda e Sylara Silvério
Pernambuco, Documentário, 110 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 14 anos

4 de dezembro (quarta)
15h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho

Sinopse

Refletidas por um globo espelhado tão extinto das pistas quanto as próprias noites de glória, plumas e paetês, seis ícones das noites pernambucanas revisitam seus passados e revivem suas mais íntimas memórias diante das câmeras, e de um presente encharcado de nostalgia. Pioneiras de uma revolução ainda em curso, elas são e sempre serão “Filhas da Noite”.

Ficha Técnica

Elenco: Sharlene Esse, Raquel Simpson, Márcia Vogue, Christiane Falcão, Suelanny Tigresa e Paloma Pitt
Direção: Henrique Arruda e Sylara Silvério
Pesquisa: Sharlene Esse
Roteiro: Henrique Arruda
Produção executiva: Arlindo Bezerra e Rosinha Assis
Produção: Henrique Arruda e Manu Dias
Direção de fotografia: Sylara Silvério, DAFB
Som direto: Ícaro Muniz
Trilha sonora original: Marcelo Sena
Supervisão musical: Micaela Neiva e Paula Rios
Montagem: Henrique Arruda

Direção

Henrique Arruda

Indicado ao 21º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, trabalha nas áreas de roteiro, direção e direção de arte. Possui seis curtas-metragens autorais realizados, que juntos somam mais de 70 prêmios e exibições em mais de 150 janelas.

Sylara Silvério

Selecionada para a 14ª edição do Berlinale Talents Buenos Aires, acumula diversos trabalhos audiovisuais. Atualmente desenvolve projetos de fotografia analógica, resgatando a estética do filme 35mm.

Future Brilliant

Direção: Abílio Dias
São Paulo, Documentário, 97 minutos, 2023
Não recomendado para menores de 10 anos

5 de dezembro (quinta)
15h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho

Sinopse

Abílio visita sua família em Jundiaí, uma cidade do interior de São Paulo. Sua irmã, Gisele, é tetraplégica e sonha em fazer um curso de pós-graduação para poder se tornar professora de inglês. No entanto, nessa cidade, as promessas parecem fantasmas e a esperança ecoa como resignação.

Ficha Técnica

Elenco: Gisele Dias, Abílio Dias, Nilso Dias, Maria Célia Dias, Gabriela Prado e Darlene Denardi
Direção: Abílio Dias
Produção executiva: Luiza Marques da Costa e Tiago Pinheiro
Concepção e montagem: Abílio Dias e Deborah Viegas
Direção de fotografia adicional: Eduardo Kissajikian
Cor: Gui Mohallem
Desenho de som: Abílio Dias
Edição de som: Jennifer Rodrigues e Rafael Thémes
Mixagem: Julian J. Ludwig
Estúdio de som: Jacarandá

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Topo

Direção: Eugenio Puppo
São Paulo, Documentário, 83 minutos, 2024
Não recomendado para menores de 12 anos

6 de dezembro (sexta)
15h no Cine Brasília – Sala de Cinema 1 – Sala Vladimir Carvalho

Sinopse

Em uma pequena cidade portuária no litoral de São Paulo, Brasil, os acelerados avanços nas obras de infraestrutura e o crescente desenvolvimento turístico estão impactando cada vez mais a vida dos habitantes locais. Edivaldo, morador antigo da região e apaixonado por cinema, utiliza sua câmera para registrar as memórias e as mudanças do lugar que o viu crescer. Enquanto isso, a jovem Iara enfrenta desafios em busca de um novo lar no bairro da Topolândia, tentando escapar do caos causado pela construção de uma rodovia próxima à sua casa. Em meio a essas transformações, uma tempestade sem precedentes atinge a cidade.

Ficha Técnica

Elenco: Edivaldo Nascimento, Cleiane Novaes, Hyasmin Salgueiro e Zoran Djordjevic
Direção: Eugenio Puppo
Roteiro: Eugenio Puppo e Pedro Junqueira
Produção executiva: Eugenio Puppo e Matheus Sundfeld
Assistência de produção executiva: Igor Ribeiro
Montagem: Eugenio Puppo e Cédric Fanti
Assistência de direção: Pedro Junqueira
Direção de produção: Matheus Sundfeld
Assistência de produção: Igor Ribeiro
Direção de fotografia: Fábio Bardella
1º assistente de câmera: João Rúbio Rubinato
2º assistente de câmera: Isabel Tell
Direção de arte: Maíra Sciuto
Contrarregra: Renan Silvério
Som direto: Fábio Gonçalves
Consultor: Felipe Zangado

Direção

Eugenio Puppo

Eugenio Puppo é fundador da Heco Produções, produtora sediada em São Paulo desde 1994. Diretor, produtor e montador dos longas-metragens “São Miguel do Gostoso” (2011), “Ozualdo Candeias e o Cinema” (2013), “Sem Pena” (2014), Melhor Filme pelo Júri Popular no 47º Festival de Brasília, e “O “Bom Cinema” (2021). Produtor dos longas-metragens “Banquete Coutinho” (2019) e “A Praga” (2021), último filme de José Mojica Marins, nosso Zé do Caixão.

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