Longa-metragem carioca arrematou sete prêmios, incluindo de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial
Com os Candangos de melhor edição de som e direção de arte, o brasiliense “Cartório das Almas” foi consagrado como Melhor Longa pelo Júri Popular
“O Dia que Te Conheci” ficou com os Candangos de roteiro, ator (Renato Novaes) e atriz (Grace Passô), além do prêmio Zózimo Bulbul
Mostra Brasília premia “Rodas de Gigante”, sobre o ator e diretor Hugo Rodas, com o Troféu CLDF de melhor longa, direção e montagem. “Não Existe Almoço Grátis” leva o júri popular
“Pastrana” ganhou melhor curta do Júri e “Vão das Almas” foi o melhor curta pelo público
A 56ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro consagrou “Mais um Dia, Zona Norte”, de Allan Ribeiro, com o Troféu Candango de melhor longa-metragem pelo Júri Oficial da Mostra Competitiva Nacional, na noite de premiação, realizada neste sábado (16), no Cine Brasília. O filme também foi quem mais arrematou troféus na noite, sendo agraciado com os prêmios de melhor ator e atriz coadjuvante (para Victor Veiga e Valéria Silva), melhor trilha sonora (para Allan e o músico Tibor Fittel) e ainda com as honrarias especiais do júri (para Silvio Fernandes); da crítica, entregue pelo Júri Abraccine; e do Prêmio Like, que concede R$ 50 mil em mídia para difusão do filme no Canal Like.
Esta foi a segunda vez que o diretor carioca tem sua obra premiada em Brasília, após pouco mais de dez anos, quando levou os Candangos de melhor direção de arte e de melhor edição na edição de 2012, com o filme “Esse Amor que nos Consome”.
O brasiliense “Cartório das Almas”, de Leo Bello, caiu nas graças do público na Competitiva Nacional, com o troféu de melhor longa-metragem pelo Júri Popular. A produção levou também os Candangos de melhor edição de som (Olivia Hernandez) e de melhor direção de arte (Maíra Carvalho).
Quem também arrematou uma série de troféus Candangos nesta edição do Festival de Brasília foi o mineiro “O Dia Que Te Conheci”, de André Novais. Além de receber o Prêmio Zózimo Bulbul, a produção foi lembrada em outras três categorias: melhor roteiro, para o diretor André Novais; melhor ator, para Renato Novais; e melhor atriz, para Grace Passô, que aumenta sua coleção de Candangos. Ela foi premiada em 2018 como melhor atriz pelo filme anterior de Novais, “Temporada”, e ainda ganhou como melhor curta, por seu trabalho como diretora em “República”, na edição de 2020.
Entre os longas da Mostra Nacional, quase todos os filmes foram premiados em alguma categoria. “A Transformação de Canuto” ficou com o Candango de fotografia (Camila Freitas) e direção (Ariel Kuaray e Ernesto de Carvalho), enquanto o documentário “No Céu da Pátria Nesse Instante” levou melhor montagem (Renata Baldi e Sandra Kogut) e o Prêmio Especial do Júri.
Dentre os curtas-metragens, o maior destaque da premiação ficou com o documentário poético e semi-autobiográfico “Pastrana”, de Gabriel Motta e Melissa Brogni, Troféu Candango de melhor curta-metragem segundo o Júri Popular, Prêmio Canal Brasil de Curtas, além de melhor montagem (para Bruno Carboni).
No Júri Popular, o curta “Vão das Almas”, de Edileuza Penha e Santiago Dellape, foi o preferido do público como melhor curta-metragem da Competitiva Nacional.
O prêmio de melhor direção foi para a cineasta GG Fákọ̀làdé, por “Remendo”, que também levou o Prêmio Abraccine, outorgado pelo júri da crítica. O filme ainda arrebatou o troféu de melhor ator pelo trabalho de Elídio Netto.
Jhonnã Bao foi premiada melhor atriz e roteirista (em temática afirmativa) por seu curta “Erguida”, realizado por um equipe formada em grande parte por artistas travestis e mulheres trans. O melhor roteiro do Júri Oficial ficou com Catapreta, que assina a animação “Dona Beatriz Ñsîmba Vita”. Demais prêmios técnicos foram conferidos a “Helena de Guaratiba” (fotografia e trilha sonora), “Cáustico” (direção de arte), “Axé Meu Amor” (edição de som) e “Cidade by Motoboy” (menção honrosa).
Na Mostra Brasília, o júri do 25º Troféu Câmara Legislativa do Distrito Federal consagrou o documentário sobre o teatrólogo uruguaio-brasiliense Hugo Rodas. “Rodas de Gigante” foi premiado como melhor longa pelo Júri Oficial, além de melhor direção (Catarina Accioly) e melhor montagem (Sérgio Azevedo). O filme também leva o Troféu Saruê, da equipe do jornal Correio Braziliense, reconhecimento por proporcionar o melhor momento do festival.
Dentre os curtas, “Instante” foi o grande vencedor, com o prêmio de melhor curta pelo Júri Oficial, além dos troféus de melhor atriz e de melhor roteiro para a diretora Roberta Rangel. “Não Existe Almoço Grátis”, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel, e “Nada se Perde”, de Renan Montenegro, foram eleitos, respectivamente, melhor longa e melhor curta segundo o Júri Popular e ainda receberam menção honrosa do Júri Oficial.
Outros destaques da Mostra Brasília ficaram com “Ecos do Silêncio” (melhor fotografia e ator) e “O Sonho de Clarice”, que arrebanhou a maioria dos prêmios técnicos (direção de arte, trilha sonora e edição de som).
O 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro foi realizado pela Associação Amigos do Futuro e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, e conta com o apoio do Canal Brasil, Canal Like, Apex Brasil e Cine Brasília.
LISTA DE PRÊMIOS DO 56º FESTIVAL DE BRASÍLIA
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL LONGAS | Troféu Candango
Longas-metragens
Melhor LONGA-METRAGEM Júri Oficial
MAIS UM DIA, ZONA NORTE, de Allan Ribeiro
Melhor LONGA-METRAGEM Júri Popular
CARTÓRIO DAS ALMAS, de Leo Bello
Melhor DIREÇÃO
ARIEL KUARAY ORTEGA E ERNESTO DE CARVALHO, por A Transformação de Canuto
Melhor ATOR
RENATO NOVAIS, por O Dia Que Te Conheci
Melhor ATRIZ
GRACE PASSÔ, por O Dia Que Te Conheci
Melhor ATOR COADJUVANTE
VICTOR VEIGA, por Mais Um Dia, Zona Norte
Melhor ATRIZ COADJUVANTE
VALERIA SILVA, por Mais Um Dia, Zona Norte
Melhor ROTEIRO
ANDRÉ NOVAIS OLIVEIRA, por O Dia Que Te Conheci
Melhor FOTOGRAFIA
CAMILA FREITAS, por A Transformação de Canuto
Melhor DIREÇÃO DE ARTE
MAÍRA CARVALHO, por Cartório das Almas
Melhor TRILHA SONORA
ALLAN RIBEIRO E TIBOR FITTEL, por Mais Um Dia, Zona Norte
Melhor EDIÇÃO DE SOM
OLIVIA HERNANDEZ, por Cartório das Almas
Melhor MONTAGEM
RENATA BALDI E SANDRA KOGUT, por No Céu da Pátria Nesse Instante
Melhor ROTEIRO DE TEMÁTICA AFIRMATIVA
ARIEL KUARAY E ERNESTO DE CARVALHO, por A Transformação de Canuto
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI
NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE, de Sandra Kogut
MENÇÃO HONROSA
SILVIO FERNANDES Mais Um Dia, Zona Norte
MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL CURTAS | Troféu Candango
Melhor CURTA-METRAGEM Júri Oficial
PASTRANA, de Gabriel Motta e Melissa Brogni
Melhor CURTA-METRAGEM Júri Popular
VÃO DE ALMAS, de Edileusa Penha e Santiago Dellape
Melhor DIREÇÃO
GG FÁKÒLÀDÉ, por Remendo
Melhor ATOR
ELÍDIO NETTO, por Remendo
Melhor ATRIZ
JHONNÃ BAO, por Erguida
Melhor ROTEIRO
CATAPRETA, por Dona Beatriz Ñsîmba Vita
Melhor FOTOGRAFIA
PEDRO RODRIGUES, por Helena de Guaratiba
Melhor DIREÇÃO DE ARTE
CARMEN SAN THIAGO, por Cáustico
Melhor TRILHA SONORA
DJ MACHINTAL, por Helena de Guaratiba
Melhor EDIÇÃO DE SOM
DAVID NEVES, por Axé Meu Amor
Melhor MONTAGEM
BRUNO CARBONI, por Pastrana
Melhor ROTEIRO DE TEMÁTICA AFIRMATIVA
JHONNÃ BAO, por Erguida
MENÇÃO HONROSA
CIDADE BY MOTOBOY, de Mariana Vita
VÃO DAS ALMAS, de Edileuza Penha de Souza e Santiago Dellape
MOSTRA BRASÍLIA | 25º Troféu Câmara Legislativa
Melhor LONGA-METRAGEM Júri Oficial
RODAS DE GIGANTE, de Catarina Accioly
Melhor CURTA-METRAGEM Júri Oficial
INSTANTE, de Paola Veiga
Melhor LONGA-METRAGEM Júri Popular
NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
Melhor CURTA-METRAGEM Júri Popular
NADA SE PERDE, de Renan Montenegro
Melhor DIREÇÃO
CATARINA ACCIOLY, por Rodas de Gigante
Melhor ATOR
THALLES CABRAL, por Ecos do Silêncio
Melhor ATRIZ
ROBERTA RANGEL, por Instante
Melhor ROTEIRO
ROBERTA RANGEL, PAOLA VEIGA e EMANUEL LAVOR, por Instante
Melhor FOTOGRAFIA
KRISHNA SCHMIDT E ANDRÉ CARVALHEIRA, por Ecos do Silêncio
Melhor DIREÇÃO DE ARTE
JOÃO CAPOULADE, JULIET JONES E SARAH GUEDES, por O Sonho de Clarice
Melhor TRILHA SONORA
CESAR LIGNELLI, por O Sonho de Clarice
Melhor EDIÇÃO DE SOM
FERNANDO VIEIRA E FRANCISCO VASCONCELOS, por O Sonho de Clarice
Melhor MONTAGEM
SÉRGIO AZEVEDO, por Rodas de Gigante
Menção Honrosa do Júri
ESTRELA DA TARDE, de Francisco Rio
NADA SE PERDE, de Renan Montenegro
NÃO EXISTE ALMOÇO GRÁTIS, de Marcos Nepomuceno e Pedro Charbel
PRÊMIOS ESPECIAIS
Prêmio Zózimo Bulbul
entregue pela Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (Apan) e pelo Centro Afrocarioca de Cinema para os filmes que têm o corpo negro na frente e por trás das câmaras e pela inovação estética e narrativa na abordagem de subjetividades negras
Melhor curta-metragem: ERGUIDA, de Jhonnã Bao
Melhor longa-metragem: O DIA QUE TE CONHECI,de André Novais
Menção Honrosa: A CHUVA DO CAJU, de Alan Scharvsberg
Prêmio Abraccine
entregue pelo Júri da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine)
Melhor longa-metragem: MAIS UM DIA, ZONA NORTE, de Allan Ribeiro
Melhor curta-metragem: REMENDO, de GG Fákọ̀làdé
Troféu Saruê
entregue pela equipe do Correio Braziliense para o melhor momento, filme ou personalidade no Festival de Brasília
RODAS DE GIGANTE, de Catarina Accioly
Prêmio Canal Brasil
entregue pela emissora para o melhor curta-metragem, que passará a integrar a grade de programação do canal
PASTRANA, de Gabriel Motta e Melissa Brogni
Prêmio Like
prêmio em dinheiro, com apoio de mídia e publicidade em veiculação entregue pela emissora ao filme reconhecido como melhor longa-metragem pelo Júri Oficial
MAIS UM DIA, ZONA NORTE, de Allan Ribeiro