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Mostra Competitiva Nacional exibe curtas nordestinos nesta sexta

Foto do filme Nem o mar tem tanta água.

Nesta sexta, a Mostra Competitiva Nacional do 55º Festival de Brasília apresenta obras em peso do Nordeste. O curta “Capuchinhos” (PE), de Victor Laet, abre a programação às 20h30. Formado por um elenco majoritariamente masculino, a obra se resume em uma frase: “A vida nos trópicos é um glitch”. Na sequência, o curta-metragem paraibano “Nem o mar tem tanta água”, de Mayara Valentim, conta a história de Babi, uma mulher que vive, ama e se movimenta na cidade com a mesma intensidade que pedala sua bicicleta.

Encerrando a sexta-feira, o longa-metragem carioca “Canção ao longe”, de Clarissa Campolina chega às telas do Cine Brasília. O filme acompanha o dia a dia de Jimena, uma jovem mulher que, na busca por sua identidade, reescreve suas relações familiares e cria outras formas de estabelecer seus vínculos amorosos, de amizade e de trabalho. Através do seu olhar, o filme levanta questões sobre classe, família, tradição, raça e gênero. A sessão começa sempre às 20h30, com entrada a R$ 20 (inteira). A bilheteria abre às 18h. Nos Complexos Culturais Samambaia e de Planaltina, a entrada é franca (sujeita à lotação das salas), e as sessões se iniciam às 20h.

Mostra Brasília encerra hoje

Foto do filme Plutão não é tão longe daqui.

A Mostra Brasília chega ao último dia de exibição nesta sexta-feira, após três dias de casa lotada para prestigiar as mais novas produções do cinema brasiliense, em disputa pelo Troféu Câmara Legislativa. Na última sessão, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro exibe, gratuitamente, às 18h, os curtas-metragens “Plutão não é tão longe daqui”, de Augusto Borges e Nathalya Brum, e “Manual da pós-verdade”, de Thiago Foresti, encerrando com o aguardado novo filme do diretor paulista-brasiliense José Eduardo Belmonte, “O pastor e o guerrilheiro”, ambientado na década de 1970, onde um guerrilheiro comunista divide uma cela com um cristão evangélico, preso por engano.

 

Mostra Reexistências apresenta o longa “Cordelina”

Foto do filme Cordelina

A Mostra Reexistências explora narrativas do presente e do passado, refletindo sobre diferentes formas de expressão, dentro da programação do Festival de Brasília. Com início às 16h, a projeção de hoje será do filme pernambucano “Cordelina”, de Jaime Guimarães. O filme conta a história de uma mulher que peregrina por estradas do interior de Pernambuco e Paraíba e leva um tesouro dentro de uma caixa. A entrada é franca.

Ambiente de Mercado concede Prêmio Paradiso

O 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, encerra a quarta edição do Ambiente de Mercado, nesta sexta-feira, apresentando resultados práticos, com a entrega, ao final da programação, do Prêmio Paradiso a um projeto selecionado pela banca de especialistas. No início da manhã, as rodadas de negócios integram produtores independentes com importantes players  – empresas audiovisuais como TVs, distribuidores, produtoras e empresas que atuam no mercado de streaming, entre outras.

Às 14h, também no Grand Mercure, hotel-sede do Festival de Brasília, o Ambiente de Mercado apresenta o painel Janelas da Revolução, uma publicação produzida pelo Projeto Paradiso, inspirada no modelo de sucesso do Nostradamus Report. Trata-se de uma oficina que reúne entrevistas com profissionais da indústria audiovisual realizadas ao longo do último ano.

Por fim, o pitching aberto recebe cinco projetos do Distrito Federal para uma apresentação pública. Com duração de 20 minutos, os projetos que estão em fase de comercialização, serão analisados por uma comissão de especialistas e profissionais do mercado, com objetivo de enviar feedbacks sobre cada proposta. No encerramento, o melhor projeto receberá o Prêmio Paradiso, que consiste em passagem aérea para Buenos Aires e ingressos para participar do Ventanda Sur, maior mercado de audiovisual da América Latina.

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