Nesta quinta-feira, 17 de novembro, a partir das 14h30, o Hotel Grand Mercure Brasília, ponto de debates e encontros do Festival de Brasília, recebe o painel “Recuperação do Setor Audiovisual e Políticas Públicas”, que marca o encerramento da primeira Conferência do Cinema Nacional FBCB, centro de aquecidos debates do Festival de Brasília desde o último dia 15 de novembro.
Sob a mediação de Cíntia Domit Bittar, da API – Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro, estão elencados para o encontro: o interlocutor para cultura do Governo eleito, que faz sua primeira conferência aberta no Brasil desde o anúncio de seu nome para coordenação da pasta durante a transição; o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Bartolomeu Rodrigues; e o presidente do Fórum Nacional de Secretarias Estaduais de Cultura e secretário de Cultura do Espírito Santo, Fabrício Noronha. A atividade tem entrada franca.
Desde seu nascimento, o Festival de Brasília é norte para a articulação do setor audiovisual nacional. Ao longo de suas 55 edições vimos nascer (e minguar) políticas de fomento e incentivo que deixaram legado na história do cinema brasileiro. Embora os últimos anos não tenham sido nada fáceis para o nosso setor, uma esperança se reacende no audiovisual, acalorada pela promessa de retorno do Ministério da Cultura e o pleno funcionamento de instrumentos de fomento.
Nesta grande retomada do nosso cinema, o Festival de Brasília firmou-se mais uma vez como o grande encontro entre os responsáveis pela sétima arte no Brasil, ao realizar esta Conferência tão pertinente ao momento político presente. Em pauta, um novo tempo para o audiovisual brasileiro, debatido por representantes do novo governo eleito, realizadores, representantes da sociedade civil organizada e os mais diversos atores que compõem a cadeia produtiva do audiovisual. De terça até esta quinta, os painéis programados debateram a reconstrução do cinema brasileiro, as articulações em torno da Lei Paulo Gustavo, a recuperação do setor audiovisual e a retomada das políticas setoriais.