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DO CINEMA
BRASILEIRO.

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A força do cinema negro no palco e na tela do Cine Brasília

Foto da equipe do longa Rumo. Créditos PC Cavera

Uma sessão emocionante na noite de quarta-feira no Cine Brasília! Com três filmes impactantes, a Mostra Competitiva Nacional do 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro reitera a crescente força do cinema realizado por pessoas pretas. A começar pelo curta paraibano “Calunga maior”, de Thiago Pessoa, que propõe uma narrativa a partir do cosmograma Bantu. Na sequência, “Sethico”, produção pernambucana de Wagner Montenegro, faz uma imersão na dolorida história de opressão colonial que massacrou vidas negras no Recife. A noite encerrou com “Rumo”, produção local, nascida do grupo de cinema consagrado por “Afronte”, na 50ª edição do festival, em 2017. O filme, dirigido por Bruno Victor e Marcus Azevedo, emocionou desde o discurso da produtora Bethania Maia, antes da exibição.

Mostra Competitiva Nacional: quarto dia de exibições

Frame do filme Mandado.
A Mostra Competitiva Nacional do 55º Festival de Brasília apresenta hoje produções do Eixo Rio-São Paulo. O curta “Escasso” (RJ), de Clara Anastácia e Gabriela Gaia Meirelles, abre a programação contando a história de Rose, uma passeadora profissional de pets que apresenta sua nova casa para uma equipe documental enquanto celebra a realização de um sonho: o da casa própria, mesmo que compre. Na sequência, o curta-metragem paulista “São Marino”, de Leide Jacob, conta a história de Marino, um monge transmasculino que viveu no século VI, no Líbano, e que, após o seu falecimento, foi canonizado como Santa Marina. A quarta noite de exibições termina com o longa-metragem carioca “Mandado”, de João Paulo Reys e Brenda Melo Moraes. Alguns meses antes da Copa do Mundo de 2014, um mandado de busca autoriza a polícia a entrar em todas as casas de duas favelas do Rio de Janeiro. O documentário mostra a radicalização do sistema penal brasileiro e suas consequências na crise democrática que vivemos, com entrevistas de Marielle Franco e outros. A sessão começa às 20h30, no Cine Brasília, com entrada a R$ 20 (inteira). A bilheteria abre às 18h. Nos Complexos Culturais Samambaia e de Planaltina, a entrada é franca (sujeita à lotação das salas), e as sessões se iniciam às 20h.

O que rola hoje na Mostra Brasília?

Foto do filme Afeminadas.
Para a sessão de hoje pela disputa pelo Troféu Câmara Legislativa da Mostra Brasília, com apresentação da atriz Juliana Drummond, estará em cartaz no Cine Brasília, gratuitamente, às 18h, os curtas-metragens “Tá tudo bem”, de Carolina Monte Rosa”, e “Virada de jogo”, de Juliana Corso. Complementando a programação, o longa-metragem “Afeminadas”, de Wesley Godim encerra a programação de exibições locais. O filme conta a história de cinco personagens que estão em busca de espaço, conquistas e conhecimento.

Imersão e troca de experiência: conheça o Ambiente de Mercado

Começa hoje a quarta edição do Ambiente de Mercado, no 55º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Durante esta quinta e sexta-feira, o evento promove encontros e pontes entre criadores, especialistas, realizadores e importantes players do mercado, com o objetivo de trocar experiências, enriquecer redes de contatos, negociar projetos, fortalecer o produtor brasileiro independente e fomentar a produção cinematográfica nacional. Compõem a programação Rodadas de Negócios, Conversas com Players, Pitchings abertos e Estudo de Caso. O Ambiente de Mercado começa no hotel sede do evento (Grand Mercure Brasília), às 14h30, com encontro com players. Às 17h50, uma segunda atividade complementa a programação com a produtora Marina Meliande, que apresenta o estudo de caso da coprodução Brasil-Portugal “Um animal amarelo”.

Mostra Reexistências: confira a programação

Foto do Filme UYRÁ – a retomada da floresta

Até amanhã, a Mostra Reexistências explora narrativas do presente e do passado, refletindo sobre diferentes formas de expressão, dentro da programação do Festival de Brasília. Com início às 16h, a projeção de hoje será do filme amazonense “Uýra – A retomada da floresta”, de Juliana Curi, conta  a história de uma artista indígena trans, que viaja pela floresta amazônica em uma jornada de autodescoberta usando arte performática e mensagens ancestrais para indígenas e enfrentamento o racismo estrutural e a transfobia no Brasil.

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