NA CASA
DO CINEMA
BRASILEIRO.

SEMINÁRIOS

Audiovisual e Políticas Públicas
Com Lila Foster, Matheus Peçanha e Sonia Santana. Mediação: Marisa Arraes.

Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul (Teatro de Bolso), 11 de dezembro, 10h às 12h30, 35 vagas

Seminário composto por diferentes agentes ligados à estruturação do audiovisual nacional. A mesa reúne representantes de órgãos dos poderes executivo e legislativo, além de entidades de classe com o intuito de discutir e encaminhar ações para aprimorar a cadeia produtiva do cinema brasileiro. Um diálogo entre diferentes esferas para pensar nos futuros possíveis.

Participantes

Lila Foster

(vice-presidente - Associação Brasileira de Preservação Audiovisual – ABPA)

Curadora, pesquisadora e preservacionista audiovisual, articula pesquisa histórica e preservação em sua atuação. Seu trabalho concentra-se na produção amadora e experimental brasileira. Nos últimos anos, organizou o “Dia do Filme Caseiro” em diversos eventos brasileiros. Trabalhou na Cinemateca Brasileira e participou do programa de estágios em preservação e curadoria audiovisual da Haghefilm Foundation (Amsterdam). É vice-presidente da Associação Brasileira de Preservação Audiovisual – ABPA, e membro do Conselho Técnico Consultivo da Cinemateca Brasileira.

Matheus Peçanha

(produtor)

Graduado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense (UFF), passou pela Universidade de Buenos Aires em sua formação. É mestre em Produção Cinematográfica pelo programa Kino Eyes/Erasmus Mundus. Em 2014, fundou a produtora Estúdio Giz. Assina a produção do longa “Sem Seu Sangue”, de Alice Furtado, e a coprodução dos longas “O Auge do Humano 3”, de Eduardo Williams, “A Outra Forma”, de Diego Guzmán, entre outros.

Sonia Santana

(presidente do Sindcine)

Sonia Santana é coordenadora de produção audiovisual e presidente do Sindicato dos Técnicos do Cinema e Audiovisual (Sindcine). Também é representante titular das categorias profissionais de cinema e vídeo no Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional. Acompanha as questões trabalhistas dos profissionais que atuam na produção de séries, filmes e documentários, é membro da UniGlobal Union, Panartes (Fed. Panamericana de Sindicatos de Artes, Meios de Comunicação e Espetáculo) e Fitec (Fed. Int. de Técnicos de Cinema), e hoje uma liderança importante no audiovisual. Faz parte do Conselho Consultivo da SPcine e do grupo Mulheres Líderes do Audiovisual. Trabalhou como diretora de produção em longas-metragens, documentários, curtas e eventos promocionais. Participou do grupo de técnicos do cinema publicitário que, nos anos 1970, migrou para o cinema da Boca do Lixo, responsável pela introdução de novos equipamentos e processos de produção. Entre suas atuações mais recentes, foi representante do Brasil na reunião da Organização Internacional do Trabalho (OIT), debatendo o futuro do trabalho nas artes e entretenimento.

Mediação: Marisa Arraes

(membro da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro, APAN)

Produtora, diretora, roteirista e membro da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (APAN). Seu filme “Anticena” estreou no Festival de Brasília de 2022 e rodou festivais do mundo todo, como o Festival de Moscou, na Rússia, o Construir Cine, da Argentina, e o Philadelphia Latino Film Festival, nos EUA. Outra produção, “Terra”, fez parte de mostra paralela em Gramado e está no catálogo do TodesPlay. Atualmente, produz e dirige “Notas Sobre a Identidade”, em fase de finalização. Atuou como curadora e artista em “Liturgias Virtuais”, obra exposta no VI Festival Ecrã.

Protagonismo de Olhares Femininos no Audiovisual
Com Dácia Ibiapina, Galba Gogóia e Isabelle Araújo. Mediação: Bianca Novais

Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul (Teatro de Bolso Robson Graia), 13 de dezembro, das 10h às 12h30, 40 vagas

Expoentes da produção, direção e articulação setorial são convidadas para mapear desafios a serem superados em busca de um ambiente com maior equidade de gênero no setor audiovisual. A atividade ganha sua terceira edição no Festival de Brasília e já tornou-se indispensável para o monitoramento das questões de gênero no audiovisual brasileiro.

Participantes

Dácia Ibiapina

(diretora, roteirista e produtora)

Piauiense. Mora em Brasília há 28 anos. Diretora, roteirista e produtora de cinema. Graduada em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí, Especialização em Cinema e TV na Escola de Cinema e TV de San Antonio de los Baños/Cuba, Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília, Doutora em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. O primeiro filme como diretora foi feito em Teresina/PI, em 1984, como integrante do Grupo Mel de Abelha e se chama “O pagode de Amarante”. Os primeiros estudos sobre o cinema, em busca de uma cultura cinematográfica, foram feitos junto ao Cineclube Teresinense, em Teresina/PI, no final dos anos 1970 e início dos anos 1980. Foi professora e pesquisadora de cinema e audiovisual da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília de 1993 a 2018.

Galba Gogóia

(atriz, roteirista e diretora)

Ganhou destaque com seu filme de estreia, “Jéssika”, exibido em mais de 25 festivais. É uma das roteiristas do filme “Alice Júnior 2” e da série “LOL – Se Rir Já Era” (Amazon). Criou, ao lado de Manuela Cantuária e João Jardim, a áudio série “Ninguém Com esse Nome” (Audible). Foi consultora de roteiro da novela “Beleza Fatal” (HBO). Como atriz, está na série “Perdido” (Canal Brasil) e no filme “O último Animal”. Atualmente, integra o elenco de uma série ainda não divulgada da Star+.

Isabelle Araújo

(cineasta e fotógrafa)

Mãe, cineasta e fotógrafa graduada em Audiovisual pela Universidade de Brasília. Pernambucana, cresceu no Mato Grosso e vive em Brasília há mais de 15 anos. Em sua trajetória profissional, conecta temas relacionados a mulheres, conhecimentos tradicionais, lutas pela igualdade de direitos e a relação da natureza com o ser humano. Trabalhou na montagem dos filmes “Não Existe Almoço Grátis”, “Palco de Luta”, “Me Farei Ouvir”, “Rumo”, “No Rastro das Cargueiras”, “Flor do Moinho”, entre outros.

Mediação: Bianca Novais

(cineasta e designer)

Sócia do Estúdio Cajuína e mestra em Design da Informação pela Universidade de Brasília. Desde 2010 atua em projetos relacionados ao empoderamento político e social das mulheres, às questões raciais e identitárias, à saúde mental e à ocupação das cidades. Assinou a direção de arte e co-produção de “Das Raízes às Pontas” (2015), premiado como Melhor Curta Júri Popular no 49º Festival de Brasília, e a codireção de “Me Farei Ouvir” (2022), premiado como Melhor Curta pelo Júri Popular nos festivais Cine Baru e Cine Motriz.

Audiovisual e Educação
Com Cled Pereira, Juliane Peixoto, Naiara Rocha e Rafael Ramagem. Mediação: Erika Bauer.

Espaço Cultural Renato Russo 508 Sul (Teatro de Bolso Robson Graia), 15 de dezembro, das 10h às 12h30, 40 vagas

Este seminário debate as intersecções entre audiovisual e educação, e de que maneiras estas áreas podem se potencializar. Em pauta, o ensino do audiovisual em si, tanto em ambiente universitário quanto em outros espaços. Trazendo professores e alunos à conversa, o encontro se baseia na educação como processo dialético, no qual há aprendizado mútuo entre todos os envolvidos.

Participantes

Cled Pereira

(professor do projeto Jovem de Expressão)

Graduado em direção de fotografia pela Escola de Cinema de Barcelona (ECIB) e bacharel em cinema pelo Instituto de Ensino Superior de Brasília (IESB), trabalha como diretor de fotografia e contribuiu em filmes como o longa “Rumo” e os curtas “Vão das Almas”, “Las Duas en Punto” e “As Fraquejadas”. Dirigiu o longa “Dessa Arte Eu Sei um Pouco”, sobre o mestre de capoeira Paulo dos Anjos e foi curador dos festivais Foto de Quebrada e Taguá de Cinema. Atualmente ministra oficinas de direção de fotografia para jovens junto ao projeto de Ceilândia Jovem de Expressão.

Juliane Peixoto

(professora do Instituto Federal de Brasília - IFB)

Nascida em Brasília, em 1985, é professora, artista visual e mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos das Artes na Universidade Federal Fluminense. É docente do Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Recanto das Emas, atuando na cadeira de cinematografia. É uma das diretoras do Fronteira – Festival Internacional do Filme Documentário e Experimental. Pesquisa imagens, território e extrativismo. Formada em Cinema, também atua em direção de fotografia e curadoria.

Naiara Rocha

(aluna do Instituto Federal de Brasília)

Comunicóloga formada pela UNIEURO e técnica audiovisual pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), Campus Recanto das Emas, onde participou de extensões em curadoria, pesquisa de catalogação e produção audiovisual. Em Cidade Ocidental, Goiás, atuou como agente cultural, organizando exibições de filmes, eventos e curadorias de mostras. Contribuiu como produtora e curadora no “Cine Tradicional x Cine Quebrada” e foi curadora em duas edições do Festival Recanto do Cinema.

Rafael Ramagem

(cineasta)

Diretor de curta-metragens, crítico de cinema, integrante do CineBeijoca e estudante de audiovisual pela Universidade de Brasília (UnB).

Mediação: Erika Bauer

(professora de Audiovisual da UnB)

Professora, documentarista e curadora de diversos festivais, além de pesquisadora acadêmica. Possui graduação em Cinema e Televisão pela Escola Superior de Cinema e Televisão de Munique (1994), é professora e coordenadora de departamento do Curso de Comunicação Organizacional da Universidade de Brasília e doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação – FAC/UnB.

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