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O que você vai assistir neste sábado de festival?

Foto do filme De Onde Viemos, Para Onde Vamos

Neste sábado (11), a Mostra Competitiva do Festival de Brasília estreia De Onde Viemos, Para Onde Vamos, longa filmado na Aldeia de Santa Isabel do Morro, Ilha do Bananal (TO). Por lá, a diretora Rochane Torres documenta o povo indígena Iny e seus conflitos geracionais de identidade, sobretudo entre os jovens que cada vez mais absorvem a cultura branca. Às 23h no Canal Brasil, e à 01h30 de domingo (12) na InnSaei.

Às 22h30 estreiam outros dois curtas na InnSaei: Sayonara, de Chris Tex, ficção paulista sobre uma garota planejando vingar-se de quem a traumatizou; e N.F. Trade, filme brasiliense de Thiago Foresti, explora o universo das criptomoedas e NFTs com o personagem Barreto, produtor de hortaliças que não gosta de vender por moedas convencionais.

Cena do filme Sayonara
Cena do filme N.F. Trade

Na Mostra Brasília estreiam às 20h os curtas Vírus, de Larissa Mauro e Joy Ballard, e A Casa do Caminho, de Renan Montenegro. O primeiro é motivado pela pandemia de Covid-19, e tem tom de biografia confessional e reencontro pessoal de uma das diretoras consigo. O segundo, também biográfico, fala da exaustão no processo de migração, retratando as consequências dos conflitos geopolíticos venezuelanos. Hoje é dia de estreia, também, do longa Advento de Maria, ficção de Vinícius Machado que conta a história de uma menina transgênero de 11 anos na busca por sua identidade.

ÚLTIMA CHANCE
Última chance pra assistir aos longas Ela e Eu (até 23h30) e Acaso (até 20h). Expiram também os curtas Cavalo Marinho e Filhos da Periferia (às 20h), e Como respirar fora d’água e Cantareira (às 22h30).

Homenagem a Flávio Migliaccio
Estreia hoje às 11h na mostra Festivalzinho o longa Aventuras com Tio Maneco, dirigido e protagonizado pelo mestre Flávio Migliaccio. Produção infantil de 1971 em que três crianças desbravam as selvas do Mato Grosso enfrentando contrabandistas, animais ferozes e robôs para encontrar seu avô. A exibição da cópia restaurada celebra a memória de Migliaccio, ator fundamental para a TV e o cinema brasileiros. Disponível até às 11h de domingo (12).

 

Helena Solberg

Helena Solberg

Helena Solberg é convidada para ministrar a masterclass Meu primeiro filme, neste sábado às 19h. A partir da exibição de A Entrevista (1966), seu curta de estreia, a diretora de Bananas is my business (1995), Palavra (En)cantada (2009) e Meu corpo minha vida (2017) desfila os desafios e delícias do começo da carreira de diretora. (entre na atividade)

Debates

Os tradicionais debates entre filmes exibidos nas mostras competitivas segue hoje, em duas sessões: Mostra Competitiva às 10h, reunindo equipes de Acaso, Deus me Livre e Adão, Eva e o Fruto Proibido sob mediação da jornalista Luciana Costa (entre na atividade); e Mostra Brasília às 17h, reunindo os filmes Noctiluzes, Benevolentes e Ele tem Saudade para debate mediado pela fotógrafa e professora Rose May Carneiro (entre na atividade).

O festival do pensamento em cinema

As atividades do ambiente de mercado, bem como os painéis setoriais e seminários são temperos essenciais na composição do Festival de Brasília, baseado desde sempre na formação e na pesquisa. E se você ama falar de cinema, vai ser um sábado daqueles! Hoje as atividades exploram hibridismos e pontes entre cinema e outras linguagens artísticas.

Christiane Jatahy

Em Cinema híbrido, às 10h, Sílvio Tendler entrevista a cineasta Susanna Lira, tratando das técnicas de teatro e ficção presentes em sua direção para documentários (entre na atividade). Ao meio dia, Christiane Jatahy, Daniela Thomas e Ricardo Cota debatem sobre o poder de atravessamento da imagem através das muitas artes, na atividade Arte híbrida: quando o cinema encontra o teatro (entre na atividade).

Às 14h, Cinema, outras artes e linguagens reúne Antonio Quinet, Vitor Pordeus, Livio Tragtenberg e Sílvio Tendler pra falar de pontes entre cinema e poesia, psicanálise e música (entre na atividade). Às 16h30, Rafa Sampaio, Adriana L. Dutra, Sandro Fiorin e Ilda Santiago debatem Os mercados e os festivais para o cinema brasileiro, sobre a internacionalização do nosso cinema através das exibições pelo mundo (entre na atividade).

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