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Inédito no Brasil, “Ninguém Sai Vivo Daqui” abre 56ª edição do Festival de Brasília, em noite de homenagens

Mais longevo festival de cinema do país, o FBCB ocorre de 9 a 16 de dezembro de 2023, com exibições da Mostra Competitiva Nacional, Mostra Brasília e três mostras paralelas no Cine Brasília

Novo filme de André Ristum estreia somente ano que vem e só foi exibido em festival internacional na Estônia

Cerimônia de Abertura, de Premiação, palestras e debates da Mostra Competitiva Nacional terão transmissão ao vivo pelo canal do festival no YouTube 

Festival homenageia Antonio Pitanga (Prêmio Candango pelo conjunto da obra), Maria Coeli (Prêmio ABCV), Dácia Ibiapina (Medalha Paulo Emílio Salles Gomes) e presta tributo póstumo ao ex-projecionista do Cine Brasília, Beto Techmeier, e ao fotógrafo e cineasta André Luís da Cunha

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, em parceria com a organização da sociedade civil Amigos do Futuro, anuncia a programação da cerimônia de abertura do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Referência nacional, o mais longevo festival de cinema do país ocupa mais uma vez o Cine Brasília, entre os dias 09 e 16 de dezembro de 2023, em programação exibida inteiramente em 4K pela primeira vez na história do evento.

Antes de o público assistir às mostras oficiais e paralelas, o Festival de Brasília oferece um “mimo” para seus frequentadores: a exibição do inédito “Ninguém Sai Vivo Daqui”, novo longa-metragem de André Ristum (“O Outro Lado do Paraíso”), logo após a cerimônia de abertura do evento. A produção estreou mundialmente no Black Nights Film Festival (Estônia) e terá sua primeira projeção nacional na capital federal.

Com estreia comercial programada para 2024, o filme se inspira livremente no livro “Holocausto Brasileiro”, de Daniela Arbex, e parte da série “Colônia”, do Canal Brasil, com cenas inéditas. O longa aborda ficcionalmente os casos de internação compulsória, torturas e assassinatos no Hospital Psiquiátrico Colônia de Barbacena, em Minas Gerais.

Antes da exibição do filme, a cerimônia de abertura do 56º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – que neste ano ganha apresentação dos atores Rocco Pitanga e Gabriela Corrêa – presta tributos a profissionais do setor do audiovisual. A começar pelo grande homenageado da edição, o ator Antonio Pitanga, que será premiado com um Troféu Candango pelo conjunto de sua obra.

Honraria conferida anualmente pelo Festival de Brasília para profissionais destacados pela dedicação à pesquisa e preservação do cinema nacional, a Medalha Paulo Emílio Salles Gomes será atribuída à professora da UnB e documentarista premiada Dácia Ibiapina. Esta é a sétima edição da medalha, criada para homenagear personalidades que contribuíram para a pesquisa e o pensamento do cinema brasileiro.

A Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (ABCV) que historicamente entrega seu prêmio na abertura, outorgará uma distinção especial em reconhecimento ao trabalho realizado pela documentarista, poeta, professora e artista plástica Maria Coeli, mineira radicada em Brasília.

Também serão lembrados em homenagens póstumas, duas personalidades históricas do audiovisual brasiliense: o ex-projecionista do Cine Brasília Elmar Umberto “Beto” Techmeier e o premiado cineasta e fotógrafo André Luís da Cunha, vencedor de quatro Troféus Candango, que trabalhou em mais de 50 produções do cinema local.

A Cerimônia de Abertura, bem como a de Premiação, no dia 16, serão transmitidas ao vivo pelo canal do Festival de Brasília no YouTube. As palestras apresentadas no Espaço Cultural Renato Russo, e os debates da Mostra Competitiva Nacional também serão exibidos de forma síncrona pela internet. A Masterclass com Gabriel Martins (Filmes de Plástico) será gravada e publicada posteriormente no canal de YouTube.

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